Uma tartaruga foi encontrada morta na última terça-feira, 13, na Praia de Ponta Negra, em Maricá, depois de ser avistada boiando na altura da Rua 152, chamando a atenção de guarda-vidas que trabalham no local.
O corpo do animal, que pertence à espécie “Dermochelys coriacea”, também conhecida como tartaruga-de-couro ou tartaruga-gigante, foi examinado e recolhido por especialistas da empresa Econservation, que realiza o monitoramento de praias da Bacia de Santos.
Segundo a Econservation, a necropsia precisou ser feita ainda no local devido ao tamanho e ao peso do animal, cuja espécie que não é comum no litoral fluminense, e que já se encontrava em estado avançado de decomposição, o que teria impossibilitado a determinação da causa da morte, embora o contato humano tenha sido descartado.
“Tratava-se de uma fêmea, possivelmente adulta, com folículos ovarianos em fase inicial de maturação e bom escore corporal. O animal media aproximadamente 1,70 metros (m) de comprimento total. Durante a avaliação, não foram encontrados indícios de interação com atividades humanas, como emalhes em redes de pesca, ingestão de resíduos plásticos ou ferimentos causados por embarcações”, contou a empresa.
Responsável pelo trabalho de monitoramento de praias do litoral fluminense, como Paraty, Maricá e Saquarema, a Econservation resgata animais marinhos vivos que estejam debilitados e animais marinhos mortos para a realização de necropsia e coleta de amostras para análises.
Em caso de avistamento de animais marinhos encalhados, a orientação para moradores e banhistas é acionar a equipe pelo telefone 0800-999-5151, além de não se aproximar do animal se não houver necessidade; enviar uma foto do animal para equipe juntamente com a localização; no caso de uma tartaruga-marinha, colocar uma toalha úmida sobre o animal; no caso de um pinguim, não colocar no gelo em hipótese alguma; no caso de aves no geral, não se aproximar para evitar transmissão de patógenos.
